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O papel do Arteterapeuta na nossa Sociedade



A ocupação de arteterapeuta surgiu no Brasil na década de 1960 como curso livre, mas somente na década de 1990 ocorreu a formação do primeiro curso de Arteterapia, bem como, a fundação da primeira associação. Em 2006 foi fundada a União Brasileira de Associações de Arteterapia (UBAAT) que congrega interesses e necessidades das atuais treze associações no Brasil e também regulamenta o conteúdo básico curricular para os cursos de especialização no Brasil que tem duração mínima de 2 anos. Para se inscrever em qualquer curso de especialização regulamentado pelo MEC, é preciso ter cursado o 3º grau completo em qualquer área do conhecimento.


Em 2013 a profissão foi inserida na Classificação Brasileira de Ocupações, no Ministério do Trabalho. Em 2017, a profissão foi inserida entre as Práticas Integrativas e Complementares, no Ministério da Saúde por meio da portaria nº 849/2017. Atualmente tramita em Brasília o Projeto de Regulamentação da profissão através do Projeto de Lei nº 3416/2015 que foi aprovado pela Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público em 2022 que é considerada uma das mais difíceis do Congresso Nacional. Agora aguardamos ainda a aprovação na 3ª Comissão da Constituição da Justiça e Cidadania para então passar pelo Senado e finalmente pela Presidência da República. Este é o trâmite político para um projeto de lei ser regulamentado lei federal no nosso sistema.


Ao longo de todo esse tempo, a arteterapia tem assumido um papel fundamental na garantia da qualidade de vida de pessoas das mais diversas classes sociais, idades, realidades terapêuticas e diferentes patologias. Intervenções em arteterapia podem ser aplicadas, individualmente ou em grupo, em todas as faixas etárias e diagnósticos como: Transtornos Mentais, Oncologia, Gerontologia e Geriatria, Esclerose Múltipla, Demências como Alzheimer, Parkinson, Demência vascular, Fibromialgia, Acidente Vascular Cerebral, HIV, Reabilitação, Dependência química, etc. Os arteterapeutas trabalham com pessoas de todas as idades, indivíduos, casais, famílias, grupos e comunidades, utilizam a arte em tratamentos, avaliações e pesquisas. Muitos arteterapeutas se dedicam também ao ensino, pesquisa e atendimentos em importantes hospitais e universidades do país.


Segundo o site da AATERGS - Associação de Arteterapia do Estado do Rio Grande do Sul, atualmente no Brasil existem mais 2.000 trabalhos científicos sobre o tema e mais de 155 livros publicados no Brasil. Ainda segundo a UBAAT mais de 2.000 arteterapeutas registrados nas associações regionais. Desta forma, os arteterapeutas têm contribuído de forma preventiva e ativa o no tratamento efetivo de pacientes de forma geral conforme já mencionado, por meio da livre expressão em suas diversas possibilidades. Durante todo esse tempo a Arteterapia fez uma significativa diferença no tratamento de pacientes com transtornos diversos por meio de um trabalho expressivo, lúdico e humanizado.


"O que a arte pode fazer pelo ser humano, é infinitamente maior do que o que podemos fazer com ela". Glícia Manso - Arteterapeuta com mais de 20 anos de experiência.


Com a experiência da Pandemia, a arteterapia se tornou um recurso indispensável na manutenção da saúde mental e emocional de pessoas e clientes que tiveram suas vidas e a de seus familiares afetadas pelo vírus da Covid19; os profissionais realizaram e ainda realizam, atendimentos nas mais diversas condições: domiciliar, hospitalar, clínica, de forma on-line, em abrigos, grupos e comunidades.


Fonte de pesquisa: UBAAT - União Brasileira de Associações de Arteterapia

Segue um vídeo da UBAAT explicando um pouco mais sobre a profissão do Arteterapeuta:


Texto de Luciana Maurus escrito em 20/01/2023.


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