Minha alma tem sede
- Luciana Maurus
- 16 de jul. de 2021
- 1 min de leitura

Inverno se foi injetando ordem
No caos que vinha de dentro.
Primavera iniciou dando o tom do porvir
Flores de tenra beleza
Em meio às ondas de calor
O que ainda não queres ver?
O que ainda não queres ouvir?
O que ainda não queres digerir?
O que ainda não queres proferir?
O que ainda não queres soltar?
Águas que fluem pelo mar eterno
Limpando as mágoas
que ainda ficaram do inverno
E é nas cores da aquarela
Que as cortinas se desvelam
Minha alma tem sede de arte
Essa é a sua linguagem
Liberta o que ainda está aprisionado
E entre essas dualidades internas
Sigo escolhendo o caminho da Luz!
Me abrindo para desvendar o que está oculto
Luciana Juhas Maurus - out/2020
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