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Impermanência


De dia: sol, céu e mar

A noite: sonhos, estrelas e o luar

Nesse tempo que não tem tempo...

Um tempo que vem revelar

Como é (se) amar de verdade

É preciso soltar as correntes

Que ainda aprisionam a alma

Libertar o selvagem que em ti habita

Que segredos sua alma quer revelar?

É como ficar completamente nu(a)

Diante da eternidade

A respiração pede calma

Máscaras dominam o pedaço

Onde estão os sorrisos?

Há motivos para chorar

mas outros tantos para sorrir

Veja a beleza de uma rosa

Através do seu desabrochar

Um dia ela se vai,

E o cravo se põe a chorar...

A vida é feita de ciclos...

Um eterno desenrolar

Rumo ao centro do labirinto

Para o Minotauro matar

Feche os olhos

Sinta, solte e...confie!

E ouça uma voz que fala:

Tudo passa!

Luciana Juhas Maurus - 16/05/2020


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