Impermanência
- Luciana Maurus
- 20 de jul. de 2020
- 1 min de leitura

De dia: sol, céu e mar
A noite: sonhos, estrelas e o luar
Nesse tempo que não tem tempo...
Um tempo que vem revelar
Como é (se) amar de verdade
É preciso soltar as correntes
Que ainda aprisionam a alma
Libertar o selvagem que em ti habita
Que segredos sua alma quer revelar?
É como ficar completamente nu(a)
Diante da eternidade
A respiração pede calma
Máscaras dominam o pedaço
Onde estão os sorrisos?
Há motivos para chorar
mas outros tantos para sorrir
Veja a beleza de uma rosa
Através do seu desabrochar
Um dia ela se vai,
E o cravo se põe a chorar...
A vida é feita de ciclos...
Um eterno desenrolar
Rumo ao centro do labirinto
Para o Minotauro matar
Feche os olhos
Sinta, solte e...confie!
E ouça uma voz que fala:
Tudo passa!
Luciana Juhas Maurus - 16/05/2020
Comments